quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Um Deserto de Lágrimas

Durante todo este tempo nunca chorei.
Houve pessoas que o fizeram.
Não sei porque nunca o fiz, mas sabia que haveria de pagar uma factura elevada por isso.
Mais tarde, eventualmente, teria um oceano.
Naquela altura não fui mais que um deserto.
Mesmo que por dentro tudo fosse um vulcão.

2 comentários:

  1. Deixo um beijinho, não terei mais nada para oferecer! Falar ou escrever... faz tão bem!
    E coragem!

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  2. Sem muito a dizer...
    Li, li calmamente e senti que anda uma dor por aí...doeu-me ler-te. Doeu-me essa dor que corroi e à qual não há fuga possível. Se tivesse uma asa onde coubesses, protegia-te...mas és demais para qualquer asa, nem as minhas que já são bem fortes, têm capacidade de te proteger. Tu não permites, não podes permitir, protecção é perda de liberdade e isso retira-te vida. Adoro-te, és fantástica, única e doi-te desta forma porque vives, porque pensas e isso não é para todos.

    Beijo

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