terça-feira, 19 de janeiro de 2010

O Amor Que Se Desprende

O amor é algo estático.
Amamos os que temos de amar.
A mãe, o pai, o marido, os filhos, os irmãos.

Amamos porque sim.
Nunca pensamos nisso.
Está destinado.

A verdade é que nunca sabemos o quanto amamos até a vida nos pregar uma partida e tornar o amor algo consciente.
Parece um cliché, algo que todos já ouvimos, e talvez seja.
Mas é também terrivelmente verdadeiro.

É a altura em que se separa o trigo do joio.
Em que as palavras são de somenos importância.
É a altura em que o amor se desprende e se revela.

Em que sabemos que não queremos estar naquele barco mas que, e apesar de tudo, iremos ao fundo com ele.

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